quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Soutomaior e Santa Maria


Procurei-o ao lugar porque perseguia um nome, personagem central de um livro que traduzira e editara sobre o assalto ao navio Santa Maria: o de Jorge "Soutomaior".
Para a História havia passado, como herói único e mítico chefe, o nome de Henrique Galvão. Ante o que o comandante "Soutomaior" escreveu no seu Yo robé el Santa Maria uma outra versão surgiu, incómoda, provocatória para uns, espantosa para todos.Nunca ninguém a tinha trazido a lume.


O livro teve o destino dos livros entre nós. Uma breve duração em cena e o desaparecimento devorado pela torrente de tanto que se publica até o que ninguém lê.
Está nele, no entanto, muito do que permite compreender a Galiza e Portugal nas contradições com que se debateu a oposição aos regimes de Salazar e Franco. No caso o DRIL essa movimento ingénuo profundamente infiltrado pela Seguridad espanhola.
O assalto ao navio foi acto preparatório do 4 de Fevereiro em Angola. As geopotências que ditaram a sorte do Mundo, os EUA e a URSS ali estiveram cada uma jogando em seu campo.